Voltemos ao primeiro amor

26 06 2008

“Lembra-te de onde caístes, arrepende-te e volta a prática das primeiras obras.”

Todos conhecemos o livro de Apocalipse. Por se tratar da revelação das últimas coisas, ele é um livro cercado de dúvidas e indagações. O livro na verdade é uma carta destinada às sete igrejas na Ásia Menor. Eram igrejas que cultuavam ao Deus de Israel e aguardavam a volta de Jesus. Porém, essas igrejas passavam por problemas espirituais e Deus, conhecedor de todas as coisas, começa o livro exortando cada uma delas. Mas as exortações desse livro também valem para cada cristão hoje, para mim e para você.

Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achastes mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.”

Este é o trecho da carta escrita para a igreja de Éfeso (Apocalipse 2), que foi exortada por Deus para que voltassem a prática das primeiras obras. (1-5) Segundo o comentarista da Bíblia de Estudo Plenitude (pag. 1353) esta igreja odiava o mal, não tolerava o pecado e obedecia as Escrituras. Mas o amor a Deus não era mais tão fervoroso. Viviam fazendo a obra, mas apenas por rotina, costume. A instrução do Senhor é “lembra-te de onde caístes, arrepende-te e volta a prática das primeiras obras.” (do primeiro amor) (v. 5)

Nestes dias fiquei a pensar como essa Palavra encaixava-se perfeitamente na minha vida, e no meu ministério. Quanto mais o tempo passa, mais desejamos buscar o Senhor e trabalhar para Ele. Porém, na correria da nossa vida cristã, do ativismo religioso, acabamos sendo iguais a igreja de Éfeso: dançamos porque temos que dançar, cantamos porque nosso nome está na escala do louvor, pregamos porque fomos convidado para dirigirmos o culto, vamos a igreja porque já nos acostumamos. Não toleramos o pecado, já temos a Jesus como Senhor de nossa vida, mas abandonamos o calor do primeiro amor. Quando começamos a gostar de uma pessoa e esse amor é correspondido, tudo em volta parece lembrar o nosso amado ou amada. Vivemos pensando nele (a). O amor é realmente lindo!

Sinto-me envergonhada em saber que muitas vezes abandono o primeiro amor e preciso voltar aonde caí. É vergonhoso às vezes chegar diante de Deus e dizer isso. Mas o meu “espelho espiritual” não falha! Creio que não só o meu, mas o de qualquer um que deseja ter mais do Senhor em sua vida. Ele disse a igreja de Éfeso para que se lembrasse onde havia caído e voltasse ao primeiro amor. O mesmo Ele faz conosco. Se pararmos para pensar um pouquinho, vamos ver no que temos errado. Só depende de nós voltarmos para trás e reiniciamos tudo de novo! Fazer o quê? Só temos duas alternativas: ou começamos do zero ou então ficamos no estado em que estamos. E se a nossa opção de escolha for a segunda, eis o que diz o Pai para nossas vidas: “Quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” Sabe o que isso quer dizer? A luz do Senhor sairá de nossas vidas, de nosso ministério. Seremos sepulcros caiados. Sem a unção de Deus em nossas vidas, sem o brilho do seu olhar sobre nós, do que valerá tudo que fazemos?

A Palavra diz que devemos ser imitadores de Deus (Ef 5.1), devemos ser santos como Ele é Santo. Mesmo sabendo que estamos no erro, Ele nos dá uma segunda chance, nos perdoa e ainda nos dá presentes; Ele nos ama incondicionalmente! Olha que grande promessa Ele faz àqueles que se mantiverem fiéis ao seu propósito: “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (v. 7).

Voltemos ao primeiro amor!

por Tiago Paladino




Sempre cabe mais um!

23 06 2008

AMigos

Acabe com as “panelinhas” e ponha a mesa de banquete para novos amigos

Todos nós temos amigos mais chegados, com os quais temos mais liberdade para falar sobre determinados assuntos e nos sentimos mais à vontade para nos relacionarmos. Mas isso não nos impede de conhecer pessoas e fazer novas amizades.

Nas igrejas, é comum ver as famosas “panelinhas” – um grupo de pessoas que se fecham no mundo delas e não aceitam que ninguém de fora ou de interesse entre. Essas “panelinhas” são prejudiciais aos relacionamentos e existem em todos os segmentos, onde quer que existam pessoas. Acabar com elas e transformá-las em mesas de banquete é um constante desafio para pastores e líderes. Esses grupos fechados de pessoas fazem suas acepções preconceituosas de raça, status social e financeiro. Muitas têm suas próprias regras de lealdade, isto é, se um membro da “panela” dá um vacilo, ele pode ser banido ou ignorado pelo restante do grupo. O que antes era tido como “amizade” acaba virando inimizade. Outras impõem vestuário próprio e só aceitam aqueles que se vestem da mesma maneira. Há ministério que deveria se chamar “panistério”, porque “quem não é do mesmo ministério” (ou da mesma panelinha) não é bem recebido na turma.

É triste, mas é uma realidade dentro das igrejas e que precisa ser banida urgentemente. Cumprimentar os outros, não custa nada. Sorri ou apertar a mão de alguém que você ainda não conhece, também não prejudica a ninguém, aliás, isso só faz bem para ambos.

Este tipo de comportamento “panelístico” (permita-me criar, aqui, esse neologismo cômico) é nocivo a qualquer comunidade, principalmente porque é totalmente contrário àquilo que Jesus nos ensinou sobre a importância da unidade entre os irmãos. Não foi à toa que Ele disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (João 13:34.) Deus é Deus de relacionamento. Ele não nos criou para nos relacionarmos com apenas um grupo de pessoas, e muito menos quando este grupo exclui, segrega, menospreza ou afasta as pessoas. O Senhor não deseja que nos fechemos num grupo em que ninguém mais entra. Ao contrário, devemos sempre nos aproximar das pessoas, abrindo nosso “leque” de amizades para trocarmos experiências e crescermos mutuamente, conforme Paulo exorta em sua carta aos romanos: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” ( v.10).

Fica este toque para você, jovem! Que nos seus círculos de amizades sempre possa haver espaço para mais um amigo entrar. Lembre-se: aquele que conhece a Palavra de Deus é modelo para os outros e tem um diferencial no seu comportamento: é amigo, é companheiro e incentiva novas amizades. Uma pessoa que age assim afasta as “panelinhas”, impedindo-as de proliferar e contaminar os relacionamentos dentro da igreja.

“Panelas, tô fora!”
Se você faz parte de uma “panelinha” e percebe a grande importância de quebrar as barreiras para novos integrantes no seu grupo, faça esta proposta para o seu grupo e os incentive a praticar o amor de Jesus. Na maioria dos casos, eles não admitirão ser uma “panelinha” e tentarão convencê-lo de que está errado. Mas mantenha uma personalidade cristã forte e não ceda a pressões e “caras feias”. Faça o que Jesus faria se estivesse no seu lugar.

Fonte: www.lagoinha.com.br




A Bíblia de acordo com o Google Earth

10 06 2008

Na internet se encontra de TUDOO realmente,

Já representaram cenas da Bíblia de tudo o quanto é jeito. Mas nunca como esse grupo de artistas australianos, o The Glue Project, que mostrou como seriam alguns episódios do livro sagrado vistos pelo Google Earth. hehe

Muito bacana de se ver!

Travessia do Mar Vermelho

(Moisés é aquele lá na frente)

Moisés atravessando o Mar vermelho

Arca de Noé

Arca de Noé

Crucificação

Crucificação

Jardim do Éden

Jardim do Éden

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Deus Abençoe!